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Mural










22.5.08

Colaboração


José Renato de Almeida Prado envia foto da família de seus avós maternos, João Fernando de Almeida Prado (Ico) e Ivandira Ferraz de Magalhães.
Atrás, em pé, estão Maria Cecília, Antoninha, Fernando, Quitinha, Therezinha, José Camilo (Lilo) e Vera Francisca, com Maria Aparecida (Cidinha) à frente, Ivandira (Dirinha) e Célio.
À frente, Vera, Ico e Ivandira (Dira), Maria José (Zéza), com Regina Maria no colo e seu marido Mário Garrone e Maria de Lourdes (Ude).
João Fernando de Almeida Prado era filho de Fernando de Almeida Prado, neto de João de Almeida Prado Junior e bisneto do Capitão João de Almeida Prado, um dos seis irmãos que se fixaram em Jaú.

Colaboração


Matheus Galli Nacli, parente da cidade de Macatuba, remete nova colaboração para o blog: uma foto que traz o avô materno de sua avó, Francisca Magalhães de Almeida Prado Nacli, José Camilo de Magalhães, o então garoto Fernando de Almeida Prado Neto e João de Almeida Prado Júnior, nascido em Porto Feliz, a 22 de fevereiro de 1847, e falecido em Jaú a 24 de março de 1934. Matheus diz que a foto deve ter sido tirada na fazenda Sertãozinho.

18.5.08

Colaboração


Gerson Kerr, marido de Gracita Almeida Prado, envia colaboração de seu núcleo familiar:

Segue contribuição, vinda das tias Lia e Myriam (filhas de Bento Prado de Almeida Ferraz, filho de João de Almeida Prado Júnior, filho de João de Almeida Prado).
São dois documentos, pertencentes ao avô delas (Lia e Myriam); um deles é a 2ª via do título de eleitor de João de Almeida Prado Júnior tirado em 1881, de nº 180 ainda no Império do Brazil, cujo o original era de 1864. Nascido em 1847, à epoca ele tinha 34 anos, era casado, lavrador, sabia ler e escrever.
O outro é uma carta timbrada da Almeida Moraes, Mello & C., comissários de Santos, informando a João de Almeida Prado Júnior a venda 5.400 kgs. de café em 01 de outubro de 1898 por 3.327 réis e 880. Ao final, algumas palavras manuscritas do remetente:

"Joãozinho-
Que diabos de vida de anachorêta é essa que voce leva ahi? Não vos disperta a curiosidade de vir ver o meu decantado Guarujá? Sacudi essa poeira e mostra ao grande paíz da Bocaina que voce vem directamente do immortal Vicente Taques Góes Aranha, vulgo perna de algodão! Espero em Deus não morrer sem ir vos ver ahí n'essas furnas! Adeus - Lembrae sempre do (Par.) Chico Mendes".

Abraços

Gerson Kerr (marido da Gracita-Murillo-Bento-João de Almeida Prado Junior-João de Almeida Prado)

13.5.08

Relíquias de família

Dois objetos


Na minha família temos dois objetos interessantes, a imagem de São João e o “Caderno Verde” que contam um pouco da nossa história. São objetos peculiares com trajetórias comuns iniciadas, aproximadamente em 1868, por João Pacheco de Almeida Prado, o João Pacheco, meu tataravô, e passam de um João Pacheco para o João Pacheco seguinte. Até agora temos tido sorte, chegamos ao sexto João Pacheco, em linha direta, meu sobrinho Joãozinho, filho do Janjão.
O primeiro é a imagem de São João, nosso protetor, que chegou a Jahú com meu tataravô, por volta de 1868. De aproximadamente 60 cm de altura tem como característica o olhar muito expressivo, que na infância nos causava medo. Posteriormente a imagem foi abrigada em um oratório pela minha bisavó Sinharinha, esposa do Joanico Pacheco. Existe também certa polêmica se é a imagem de São João Baptista ou de São João Evangelista, alguns atribuem o cordeiro ao primeiro e o Evangelho sob este ao segundo.
O segundo é o “Caderno Verde” iniciado também por João Pacheco, que embora tenha falecido muito cedo, com apenas vinte e quatro anos, deixou ali registrados fragmentos de suas preocupações e expectativas relativas a sua mudança para a nova villa. É parte de um caderno maior, cortado de forma quase regular na parte inferior, com dimensões 21cm x 14,5cm e 24 páginas. De capa verde, apresenta uma tira de couro adaptada como lombada, borda enfeitada em dois lados e a capa contendo etiqueta que indica Caderno para assentar nascimentos.
João Pacheco destinou as duas folhas iniciais para assentar o nascimento de escravos, a terceira para assentar os nascimentos de seus filhos com Francisca Eufrosina (a mesma tataravó do Eduardo Lyra): Vicente (1868-1871) e João (1869), o Joanico Pacheco. Não assentou seu terceiro filho, também batizado por Vicente, pois faleceu antes do nascimento deste. Tinha um modo peculiar de registro indicava o nome, o dia, o mês, o ano e a hora e em seguida o batizado, dia, mês, ano, acrescidos da indicação do padrinho, da madrinha e do local. Registrou também o falecimento do seu primeiro filho, Vicente, em 1871 aos 3 anos e 20 dias.
Na sexta e sétima folhas anotou aspectos de sua mudança de Limeira para Jahú em 1868; o início de sua plantação de café; as promessas e doações que fez à Paróquia de Nossa Senhora do Patrocínio; a geada de 1870; a formação dos seus três primeiros talhões em 1869, o Fé, o Esperança e o Caridade e os dois talhões seguintes em 1871, o São Vicente e o Santo Antonio.
Para nós, seus descendentes, são objetos preciosos aos quais dedicamos muito apreço. Os registros dos assentamentos dos nascimentos continuam sendo realizados pelas gerações posteriores e o São João continua ouvindo nossas preces.



(Texto de Estherzinha Pacheco de Almeida Prado com contribuições familiares, em especial dos tios Sônia e Sérgio Octávio de Almeida Prado Bruno.)

5.5.08

Notícias da Festa !!!



No último sábado, dia 03, houve mais uma reunião a fim de tratar dos preparativos para a “grande festa”. O preço de adesão ficou em R$ 50 por pessoa, aos participantes acima de 15 anos - os menores não pagam.
Nos próximos dias será aberta uma conta corrente para que sejam feitos os depósitos. Posteriormente divulgaremos esse número.
Ficou definida também a programação do dia "D", 13 de setembro :
Às 09:30, visita ao Jahu Clube, sede centro, onde será servido café e chá. Será uma oportunidade para os parentes matarem a saudade do suntuoso e belíssimo prédio e lembrarem-se dos velhos e áureos tempos.
Às 11:00, missa na Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio.
Às 12:30, almoço na sede de campo do Jahu Clube.
Por enquanto é só pessoal!!!

2008, 150 anos dos Almeida Prado em Jahu

A família Almeida Prado vai completar em 2008 150 anos de Jaú e já prepara a comemoração. A escritura da primeira fazenda que os Almeida Prados compraram na região, a Fazenda Pouso Alegre, é datada de 20 de setembro de 1858 – transferida de Francisco Gomes Botão para seis irmãos: Lourenço de Almeida Prado, Vicente de Almeida Prado, Francisco de Paula Almeida Prado, João de Almeida Prado, Antônia de Almeida Prado e Leonor de Almeida Prado. Eles eram de Itu e faziam parte de uma prole de 22 filhos. Logo depois e com o passar do tempo outros irmãos, sobrinhos e primos também aportaram no município, a chamado ou por conta própria. Os descendentes estão chegando hoje à sexta, sétima e até oitava geração.
Os Almeida Prado em Jaú são milhares, incluindo os que têm outros sobrenomes devido à descendência materna. Destaque-se ainda que os mais antigos tinham o costume de alterar o sobrenome para conservar nomes familiares como João, Lourenço, Vicente, Luciano, Francisco, José. Há vários Prado de Almeida, como eu. Há também sobrenomes criados pelos pais para diferenciar seus descendentes. Dentre as mulheres, do mesmo modo se sobressaem nomes familiares como Ana Brandina, Alda Brandina, Carolina, Isalina, Maria, Francisca...
Apesar do parentesco e mesmo dos nomes comuns, alguns mal se conhecem, outros nem se conhecem – não só por serem numerosos, mas também porque cada núcleo familiar desenvolveu-se de acordo com suas próprias circunstâncias sociais, econômicas, políticas, etc., como acontece com todas as famílias. Mas é praxe na cidade os Almeida Prados se tratarem por “primo” ou “parente”.
Eles foram os introdutores no município da cultura do café, então chamado de ouro negro. Com a fertilidade da terra roxa e o conhecimento agrícola-operacional que trouxeram, muitos ficaram ricos, ligando a imagem da família à prosperidade e por conseqüência ao poder. Destaco dois, diferenciados: o dr. Vicente Prado da primeira geração de Jaú (filho de Francisco de Paula, o Major Prado), que foi banqueiro, líder político e senador estadual, e o empresário, talvez o maior do País, Sebastião Camargo, da terceira geração (bisneto de Antônia).
Prefeitos foram vários, vereadores, mais ainda, deputados, alguns. Médicos, advogados, comerciantes, fazendeiros, empresários de sucesso... Como foi dito acima, cada núcleo familiar ou mesmo cada pessoa vive de conformidade com suas circunstâncias próprias. Muitos descendentes, assim, se direcionaram para profissões diversas e mesmo para serviços gerais, sobrevivendo do seu próprio trabalho, inclusive braçal.
Os Almeida Prado de Jaú foram fundamentais, ao lado de outras personalidades de outras famílias antigas e tradicionais da cidade, para a fundação do Jaú Clube, prédio que leva a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo, inaugurado em 1915. Até hoje a maioria dos presidentes e diretores do clube são da família.
Os Almeida Prado têm na sua história um capítulo significativamente marcante. A Convenção de Itu, manifestação inicial do movimento republicano brasileiro, em 1873, foi presidida por um deles, João Tibiriçá Piratininga, que mudou seu sobrenome, abrasileirando-o, para marcar esta posição de independência. Ele era irmão de Antônia e meio-irmão dos outros cinco pioneiros jauenses. A Convenção foi realizada na casa dos sobrinhos deles, filhos do irmão mais velho Francisco, José e Carlos Vasconcelos de Almeida Prado, local que hoje abriga o Museu Republicano na cidade de Itu.
Já no final do Império, D. Pedro II chegou a manifestar sua contrariedade com a cidade quando, em visita à região, preferiu pernoitar em Mineiros do Tietê. Nem sequer passou por Jaú.
Primos e parentes já começaram a se mobilizar para a comemoração – que terá missa na Igreja Matriz de Jaú, que a família também ajudou a construir, visita ao Jaú Clube Centro e festa no Jaú Clube de Campo. Será realizada no dia 13 de setembro e aberta, republicanamente, a todos os parentes e amigos que quiserem fazer parte dela.
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(Este artigo foi publicado pelo jornal Comércio do Jahu do dia 09 de janeiro de 2008 e foi atualizado pelo autor, que é da 5ª geração dos Almeida Prados de Jaú. Pertence aos ramos dos pioneiros Vicente e João.)
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Texto de João Prado de Almeida Pacheco

2.5.08

Colaboração

Matheus Galli Nacli, de Macatuba, é neto de Quitinha Magalhães de Almeida Prado. Ele envia uma foto de seu bisavô João Fernando de Almeida Prado (Ico).
Quitinha era filha de João Fernando de Almeida Prado e Evandira Ferraz de Magalhães. O casal teve ao todo doze filhos: Maria José Magalhães de Almeida Prado, Fernando Magalhães de Almeida Prado, Antonia Magalhães de Almeida Prado, Francisca Magalhães de Almeida Prado, José Camilo Magalhães de Almeida Prado, Célio Magalhães de Almeida Prado, Therezinha de Jesus Magalhães de Almeida Prado, Maria Cecília Magalhães de Almeida Prado, Maria Aparecida Magalhães de Almeida Prado, Evandira Magalhães de Almeida Prado, Maria de Lourdes Magalhães de Almeida Prado e Vera Magalhães de Almeida Prado.
João Fernando de Almeida Prado era filho de Fernando de Almeida Prado, neto de João de Almeida Prado Junior e bisneto do Capitão João de Almeida Prado, um dos seis irmãos que se fixaram em Jaú.