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21.8.08

Convite aos Parentes e Amigos


O jornalista José Renato de Almeida Prado, de Jaú, vai lançar e autografar no domingo, na 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, seu livro de crônicas Prosa Fiada e outros goles, editado pela Scortecci Editora.
O livro, com 124 páginas, traz memórias, fatos pitorescos e devaneios do autor, de forma despretensiosa e bem-humorada. As crônicas cobrem um período que vai de 1986 até o presente e mostram que a mais simples história tem de estar sempre registrada.
“No livro há observações afiadas e sutis, reminiscências fascinantes e anedotas admiráveis”, escreveu o jornalista Eduardo Reina, do jornal O Estado de S. Paulo, que prefacia a obra. “Um texto impecável retrata um grande leque de personagens e lugares, sob o ponto de vista de um homem solidário.”
Segundo Almeida Prado, trata-se de um livro com histórias leves, outras nem tanto, mas todas com o único propósito de entreter. “Não tenho a pretensão de convidar ninguém a reflexões profundas acerca de nada”, diz. “São prosas como as que se contam na mesa de um bar.”
Paulistano radicado em Jaú, José Renato de Almeida Prado é jornalista e advogado e há 22 anos exerce a função de repórter, período também dedicado às crônicas, contos, artigos e outros causos.
Prosa Fiada e outros goles será lançado no domingo, no estande da Scortecci na Bienal do Livro. O autor autografará os livros das 13h às 15h30.

Serviço:

Prosa Fiada e outros goles, de José Renato de Almeida Prado
Dia 24 de agosto (domingo), das 13h às 15h30
Local: Estande Scortecci – Avenida 01, ruas C/D – Pavilhão de Exposições do Anhembi. Avenida Olavo Fontoura, 1209 – Santana


Trecho do livro:


“Elymei era o nome da boneca gigante. Embora considerada
antiga para um brinquedo, ainda estava conservada, malgrado
as condições de abandono às quais fora submetida. Insistia em
dar seu depoimento, mas os humanos pareciam não entendê-la.
Repetia incessantemente que era vítima de um lar
desestruturado e que sua dona premeditara sua destruição ao
atirá-la nas águas barrentas do rio. Fui posta deitada no banco
do acompanhante e quando fico na horizontal minhas
pálpebras se fecham, relatava. Dormia, quando fui arrebatada!
Abri os olhos estremunhada e, quando dei por mim, estava
sendo arremessada. Por que não me ouvem?”

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