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10.8.08

Artigo

“DELENDA SÃO PAULO”
Com a expoliação da Fazenda Pouso Alegre, inicia-se, praticamente, a demolição do patrimônio paulista. Depois serão as demais propriedades agro-pecuárias, da rica zona de Jaú. Depois, serão outras e mais outras. E nós, Paulistas de quatrocentos anos, assistiremos de braços cruzados os funerais de nosso Estado? E, a um aceno do cardeal Richeliu Motta, os carrilhões da catedral de São Paulo, dobrarão a Finados ao cortejo dos esquifes dos plantadores de cidades, dos Borba Gatos, dos Rangel Pestanas, dos Azevedo Marques, dos Júlio Mesquitas, dos Albuquerque Lins, dos Washington Luiz, dos Pedro I, dos Feijós, dos Campos Vergueiros, e, de tantos outros em que poder não teve a morte. E, parodiando Napoleão que, em pé, nos estribos do seu corcel ALI determinou suas tropas que bivacassem diante de Moscow, o monje RASPUTIN de matéria plática, Julião cavalgando o JAMELÃO, determinará aos seus cruzados CAMPONEZES SEM TERRAS que armem suas barracas, às margens do Ipiranga.
Sorocaba, 22 de fevereiro de 1962
Proconsul Sérgio
Quartel General da “Coluna Senador Vergueiro”
Conservamos na íntegra o comunicado do Proconsul, inclusive mantendo a ortografia original do mesmo. O Proconsul Sérgio na vida civil chama-se Sérgio Gomes e é irmão do ínclito tenente-brigadeiro Eduardo Gomes.
Obs.: o recorte do “Estadão” não está datado.
O artigo foi enviado por Maria Thereza Cabral.

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